As “big techs” demitiram sozinhas mais de 70 mil pessoas de janeiro a março de 2023 em todo o mundo. Empresas como a Meta, Google, Microsoft e Amazon puxaram a lista de empresas que aceleraram as estatísticas.
De acordo com o site Layoffs.fyi, foram aproximadamente 150 mil demissões desde janeiro deste ano, em 505 empresas.
Foram mais de 1000 empresas fazendo layoffs, com mais de 160 mil pessoas sendo afetadas. Ao mesmo tempo, existem mais de 400 mil vagas abertas nos últimos 30 dias, de acordo com o LinkedIn jobs.
No pré-pandemia, apesar de alguns congelamentos em contratações, houve uma tendência muito grande de crescimento nos times, com um aquecimento do mercado que levou a aumentos de salários, por exemplo.
Além disso, houve grande valorização e disponibilidade de capital, onde o valor de mercado dessas empresas relacionadas ao mundo tech também cresceu.
Casos como a Klarna e a Stripe, por exemplo, mostram o entusiasmo e posterior queda por conta dessa exagerada e deliberada oferta de capital, que agora, com a adição das crises mundiais e guerra da Ucrânia, secou a fonte do dinheiro.
Também o Imediatismo e contratação desenfreada, afetaram a estrutura das empresas. Não são poucos os casos de pessoas que foram contratadas para “fazer nada”, conforme recentes posts em redes sociais de ex-funcionários das big techs.
A década passada foi a década de ouro para venture capital. Agora com o novo cenário de juros altos, a fonte secou.
Além disso, de acordo com pesquisas, o rendimento médio de pessoas desenvolvedoras de software cresceu mais de 20% entre 2019 e 2021.
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